A invenção da Taquigrafia é atribuída, por alguns pesquisadores, aos antigos hebreus; outros atribuem-na aos egípcios e aos hindus. Há hipótese de ter sido inventada na Grécia Antiga, pelos pensadores Xenofonte e Pitágoras, e de, através da taquigrafia, se ter tomado conhecimento dos discursos do filósofo Sócrates. Sabe-se que houve um sistema de escrita rápida inventado em Roma, cerca de um século A.C, por Marco Túlio Tiro, denominado "Notas Tironianas". Tiro era liberto de Cícero, famoso tribuno romano cujos pronunciamentos foram registrados no Senado de Roma com a utilização dessas notas.
No Brasil, a taquigrafia parlamentar foi instalada por iniciativa de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, para registro das sessões da Assembléia Nacional Constituinte de 1823; posteriormente, estendido o seu uso para o Judiciário, tornando-se muito importante na divulgação dos debates parlamentares, dos julgamentos e para a memória histórica de nosso País.
Os taquígrafos brasileiros esforçam-se para o aprimoramento de vários aspectos profissionais, através de associações, encontros e congressos nacionais e internacionais. Atualmente, a União Nacional dos Taquígrafos (UNATAQ), sediada em Florianópolis (SC), congrega os seus afiliados para tal fim.
O “Dia do Taquígrafo” tem sido comemorado a 3 de maio, com referências especialmente nas Casas Legislativas e nos Tribunais.
Não obstante as grandes transformações observadas quanto ao trabalho manual, decorrentes do desenvolvimento tecnológico no mundo inteiro, a taquigrafia manual continua sendo indispensável na atualidade, em muitos países, principalmente nos Parlamentos e nas Cortes Judiciárias, que se valem do trabalho taquigráfico, algumas delas inscrevendo-o em seus regimentos como prova incontestável em caso de dúvida, por reconhecer-lhe a relevância. É utilizado também o serviço taquigráfico em empresas e escritórios ou para fins particulares.